Você saberia como manter a calma ao passar por uma situação de endividamento? Em uma situação assim, é importante respirar fundo e se organizar para sair do vermelho. Passo a passo, veja abaixo como proceder.
Como manter a calma no vermelho
A grande questão, segundo o educador financeiro José Vignoli, do SPC Brasil, é repensar os hábitos de consumo. “Entrar em parafuso não vai resolver. Por isso, é preciso verificar onde está gastando. Muitas pessoas nem sabe onde gastam”, explica.
De acordo com o educador, para sair do vermelho é preciso ter em mente que será necessário algum sacrifício,apertar o cinto. “O crédito consignado ou o crédito pessoal podem ser utilizados, desde que a pessoa não contraia novas dívidas”, alerta.
Dívidas não podem tirar sua calma. Foto: iStock getty images
Muitas vezes a pessoa começa a pagar, mas não se dá conta de que tem uma conta parcelada e faz uma nova dívida. Compra algo por impulso, não soma o valor da parcela nova com as anteriores e a bola de neve cresce. Nesse caso, não funciona. “É preciso se reeducar, não adianta repetir o que fazia antes, pois vai acontecer novamente”, afirma Vignoli.
5 dicas para sair do vermelho Não se desespere
A primeira atitude necessária é parar para pensar no que levou você a essa situação, mas com o objetivo de não repetir, sem desespero e com objetividade.
Faça um diagnóstico
Muitas pessoas não sabem exatamente qual é a sua situação financeira. Por isso, depois de manter a calma e estabelecer um foco objetivo e prático para suas ações, você deve recorrer a uma planilha financeira. Com ela, você poderá descobrir onde está gastando demais e quanto deve cortar para a saúde do orçamento.
Corte custos
Alguns sacrifícios serão necessários, mesmo que temporariamente. Por isso prepare-se para alguns cortes de despesas e comece a fazer seus custos caberem em seu orçamento.
Envolva a família
É preciso que todos os membros da família estejam envolvidos no processo. Fale com calma e peça que todos se ajudem. O momento é delicado e requer cooperação.
Vignoli relata que há casos em que um membro perde o emprego e sequer comunica os demais. “Por vergonha, a pessoa não conta. É um erro. Dinheiro não pode ser tabu na família nem falar só do que é bom. Todos devem participar, inclusive pagando contas quando possível, sendo responsáveis por parte das despesas da casa”, indica o educador financeiro.
Em alguns casos, dependendo do diagnóstico, é possível que a pessoa exerça um consumismo decorrente de umacompulsão. “Se beirar uma compulsão grave, é indicado buscar um profissional, apoio psicológico. Do contrário, há diversos sites que ajudam na educação financeira para que a pessoa encontre orientação para sair do sufoco”, recomenda.
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