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Os principais motivos entre os que não irão contratar são: não acreditam que haverá um aumento significativo da demanda que justifique as contratações (35%), não possuem verba suficiente para contratações (25%) e os encargos trabalhistas serem muito altos (19%).
Já entre os empresários que pretendem contratar funcionários, 77% afirmam querer suprir a demanda que normalmente aumenta nesse período.
Apesar da redução no número de vagas que devem ser criadas, a pesquisa aponta que 87% dos empresários não fizeram demissões nos últimos 3 meses, percentual que é 10 pontos percentuais maior em relação a 2021. De acordo com o levantamento, 69% dos entrevistados afirmam que pretendem manter o número de funcionários para o 2º semestre, enquanto 16% pretendem aumentar o quadro de colaboradores. 26% dos empresários afirmam que já contrataram ou pretendem contratar funcionários para o final de ano.
“A diminuição do número de vagas que serão abertas mostra um cenário de cautela e incertezas por parte dos empresários, o que pode estar ligado ao momento do país, com cenário eleitoral, inflação alta e elevação da taxa de juros. Ao mesmo tempo, vemos o crescimento do PIB e que as empresas estão demitindo menos, o que traz alívio para os funcionários e aponta uma maior estabilidade do desemprego no país”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.
Maioria dos empresários planeja contratações temporárias sem carteira assinada
Considerando os empresários que já contrataram ou irão contratar funcionários para o fim do ano, a pesquisa mostra que pouco mais da metade (55%) pretende contratar mão de obra temporária e 32% pretendem fazer contratações por tempo indeterminado. Entre as empresas que farão contratações temporárias, 78% farão contratações neste formato com duração de até 3 meses. A média de funcionários contratados temporariamente será de 1,5.
Considerando a forma da contratação, 49% afirmam que fará contratações informais e 48% farão contratações com registro. Apenas 14% farão contratações de terceirizados.
“As contratações de fim de ano representam uma oportunidade aos desempregados. Sabemos que existe sempre a oportunidade das vagas temporárias se efetivarem após o período de festas, principalmente para os profissionais que mais se destacam no trabalho”, diz o presidente da CNDL.
Vendedor, ajudante e balconista serão as funções mais demandadas
No que tange ao perfil dos funcionários já contratados ou que ainda serão contratados, as mulheres são preferidas (25%) em relação aos homens (17%), embora a maioria (55%) afirme não se importar com o sexo dos funcionários, um aumento de 15 pontos percentuais em relação ao ano passado. Mais da metade das empresas (61%) prefere jovens de 18 a 34 anos – sendo a faixa etária média de 28 anos.
A expectativa média de salário é de 1,36 salários mínimos, cerca de R$ 1.648. Quanto a jornada de trabalho, a maioria (63%) ofertará vagas entre 6h a 8h diárias.
De acordo com os empresários, 30% pretendem iniciar as contratações em Outubro, 26% em Novembro e 17% em Dezembro.
Há uma grande variedade de cargos e funções, porém as mais demandadas pelas empresas serão: vendedor/a (29%), ajudante (24%), balconistas (16%), cabeleireiro/a (7%), manicure (7%) e entregador/a (6%).